Nível de Dificuldade

Distância

Duração

Desnível Acumulado

Tipo de Percurso

7,85 km

2h30

+223 m

Circular

Pontos de Interesse

1- Igreja Matriz de São Pedro; 2 – Sepultura antropomórfica; 3 – Orca da Palheira; 4 – Habitat do Ameal; 5 – Orca 1 do Ameal; 6 – Orca 2 do Ameal; 7 – Orquinha da Víbora; 8 – Víbora – Marco Geodésico; 9 – Penedo da Víbora; 10 – Casa do Visconde

No trilho da Pré-história

São muito antigas as terras que se irão caminhar ao longo deste percurso. Se o concelho de Oliveira do Conde remonta à primeira dinastia de Portugal, com foral concedido por D. Dinis em 1286, renovado por D. Manuel I em 1516,mais antiga ainda é a ocupação destes territórios por comunidades humanas pré-históricas.

E mais curioso ainda notar que tão perto do célebre túmulo do camareiro-mor de D. João I, Fernão Gomes de Góis, esculpido pelo mestre João Afonso no séc. XV e incorporado na Igreja Matriz de Oliveira do Conde, se encontrem tão notáveis túmulos megalíticos, os chamados dólmens, orcas ou antas. O Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha, que este percurso irá abordar, concentra numa pequena área uma complexa necrópole megalítica, em ambiente de particular beleza paisagística, repleto de blocos e lajes graníticas entre as quais emergem grandiosos pinheiros mansos dos quais se extrai o precioso pinhão.

Descrição do Percurso

A caminhada tem início no Jardim Brasil Portugal, passando logo aos primeiros passos pela Igreja Matriz e pelo casario urbano. Um pequeno desvio permite a observação de uma sepultura antropomórfica na berma de um caminho florestal. Embrenha-se nos terrenos agrícolas da povoação, rumo a nascente, passando por manchas de pinheiro bravo e manso, eucalipto e carvalho, até se deparar com a enorme Orca da Palheira. A partir daqui, passo a passo, a paisagem muda gradualmente, abrindo-se a floresta num enorme mar de granito onde predomina a vegetação arbustiva e o pinheiro manso. A arqueologia torna-se o foco de todas as atenções, primeiro com um pequeno habitat/povoado datado do período neolítico, as Orcas 1 e 2 do Ameal e, mais adiante, com a Orquinha da Víbora. No Marco Geodésico as vistas são de cortar a respiração e no Penedo da Víbora somos transportados no tempo pelas lendas que o animam, lendas de amores entre um cristão e uma moura. Segue-se a descida da encosta até à povoação de Azenha, com bela zona de lazer ribeirinha, e nova imersão em área florestal até de novo se chegar a Oliveira do Conde, não sem antes apreciar a enorme Casa do Visconde, solar do séc. XVIII.

Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha

Permite a aproximação a quatro sepulturas megalíticas: a Orca da Palheira destaca-se das demais pela robustez dos seus esteios e chapéu de cobertura, além da construção murada que hoje a envolve; as duas Orcas do Ameai, mais modestas que a da Palheira, elevam a já extraordinária cenografia natural do lugar; e a Orquinha da Víbora, como o nome já indica, é a menos vistosa das quatro, ainda sob intervenção arqueológica. Fora do PRl, mas ainda no circuito, o impressionante Dólmen da Orca (MN).

GRAUS DE DIFICULDADE

Adversidade do Meio

1

Tipo de Piso

2

Orientação

1

Esforço Físico

3