Nível de Dificuldade

Distância

Duração

Desnível Acumulado

Tipo de Percurso

7.39 km

2h20

+430m

Circular

Pontos de Interesse

1-Antiga estação ferroviária de Arcozelo das Maias; 2-Troço da ecopista do Vouga;  3-Castro da coroa; 4-Quedas de água da foz da ribª da Levandeira; 5-Cadavau; 6-Mina dos mouros
7-Ponte e parque do rio da Gaia 8-Marmita do poço Mourão 9-Estrada real e ponte de coifas 10-Moinhos abandonados 11-Casas antigas de granito

Quatro Estações, Quatro Rios

Escondido por um frondoso e multicolor bosque ribeirinho, o curso do rio Gaia, que o percurso acompanha ao longo de cerca de 3km, transforma-se numa autêntica viagem de exploração por um mundo natural cada vez mais raro. No bosque que o envolve encontram-se algumas das mais preciosas espécies arbóreas do País; carvalhos, castanheiros, sobreiros ou loureiros. Já no leito do rio, amieiros, salgueiros e freixos formam uma densa galeria ripícola, criando em alguns setores túneis naturais de notável beleza, onde se fazem ouvir algumas das muitas espécies de aves que patrulham incansavelmente o curso de água e as suas margens como o guarda-rios, o rouxinol, o chapim ou o melro.

Trata-se de uma paisagem especialmente sazonal, transformando-se por completo em cada estação do ano.A única coisa que não muda são as construções deixadas pelo Homem, de tempos idos em que o aproveitamento do rio era essencial à sobrevivência das comunidades que se instalaram nas suas encostas.

Descrição do Percurso

É a sul de Vila Chã que damos início à caminhada, passando pela curiosa formação rochosa conhecida por Gruta dos Mouros. Uma passagem que marca o abandono da civilização e o início da jornada pelo mundo natural dos vales, ribeiras e florestas. Em descida, o trilho segue por entre os lameiros da encosta da margem direita da ribª da Lavandeira, mantendo-a no seu encalço quase até à sua foz, afastando-se somente alguns metros para atingir o fundo do vale e atravessar o leito do rio Gaia, em troço coincidente com o do PR2 – Percurso do Gaia. Reencontra a ribª da Lavandeira sob a forma de cascata, precipitando-se de um penhasco para mergulhar nas águas do Gaia, que o trilho acompanhará rumo a norte. Ao longo dos seus meandros, passa por ruínas de moinhos e levadas, numa paisagem em constante mutação, conforme as estações do ano. São muitos os poços, as marmitas de gigante e as pequenas quedas de água ao longo deste troço que culmina na foz do Gaia no rio Vouga. Percorre a aldeia de Farnel o (1) e passa a acompanhar o curso da ribª dos Tombos, cheia de grandes desníveis que criam espetaculares quedas de água, em especial a da Pena Quebrada, antes da reta final do percurso rumo às povoações de Porcelhe, Santa Cruz e Vila Chã.

Rio Gaia

É um curso de água com um caracter vincadamente sazonal, transformando-se conforme os níveis de pluviosidade das estações. No outono, múltiplas espécies de fungos brotam dos solos coloridos pelos laranjas, amarelos e castanhos das folhas caídas. No inverno, o caudal das águas extravasa os limites do seu leito, correndo selvagem. Na primavera, tudo se regenera e as primeiras flores do ano surgem. E no verão, com as águas mais paradas, saltam à vista as imensas marmitas de gigante e pequenas lagoas do seu leito.

GRAUS DE DIFICULDADE

Adversidade do Meio

1

Tipo de Piso

3

Orientação

1

Esforço Físico

2