O percurso começa e termina no Monte de S. Marcos, junto à capela com o mesmo nome, numa área guardada por imponentes sobreiros e com uma mancha florestal singular. No outono, com os medronheiros carregados de fruto, encontrará um raro espetáculo de cor e sabor. A primeira etapa acompanha o vale da ribeira do Carvalhal, por caminho florestal, sempre ouvindo o inquieto correr da água que demora em se mostrar. Eventualmente encontra e cruza a ribeira por passadiço de cimento, e continua pela sua margem esquerda, onde se avistam algumas azenhas em ruína e lameiros ainda hoje utilizados pela pastorícia local, até chegar a Muna. Aqui, um pequeno desvio leva-o à Capela de Nª Srª da Penha. Segue para sul, ora em estrada asfaltada, ora por caminhos agrícolas, até entrar em Santiago de Besteiros, onde a sua Igreja consagrada a Santiago obriga a uma pausa. Por ruelas e caminhos agrícolas, atinge a Ponte da Portela, monumento que remete à arquitetura romana, edificado sobre a ribeira de Água d’Alte.
O troço final, em subida, acompanha uma levada que alimentava as azenhas do Bogalhal, forte marca paisagística, embora abandonadas. Alguns metros adiante de novo encontra a Capela de S. Marcos.