Nível de Dificuldade

Distância

Duração

Desnível Acumulado

Tipo de Percurso

8,37 km

2h35

+55 m

Linear

Pontos de Interesse

1 – “Casa Grande”;  2 – Igreja Matriz de Aguiar da Beira;  3 – Centro Histórico de Aguiar da Beira;  4 – Igreja da Misericórdia; 5 – Imagem de S. Pedro;  6 – Ponte Romana do Candal; 7 – Lago e Cascata da Cavaca; 8 – Capela de Nº Srº dos Remédios; 9 – Termas Caldas da Cavaca;

Águas que sanam

Desde a sua inauguração em 1924, as Termas Caldas da Cavaca foram lugar de passagem para os que a esta região de granitos e durezas chegavam. As suas águas, mesotermais, brotam a uma temperatura que varia entre os 25 e os 30 graus e são ricas em flúor, francamente mineralizadas e aptas para tratamentos vários.Na década de 50, o complexo termal foi elevado a estância, com a construção dos imóveis que hoje se observam em ruínas, com relativa nostalgia – é impossível não imaginar a azáfama dos tempos em que o interior do País vibrava, antes da febre das praias litorais se tornar no novo lugar-comum do turismo nacional.

Mas este é um percurso que nos obriga também a olhar para o granito talhado pelo Homem. Seja para o rico património arquitetónico do Centro Histórico de Aguiar da Beira, seja para a magnífica Ponte do Candal, que além de cruzar o rio Coja, atravessa dois milénios de história.

Descrição do Percurso

Com início no Centro Histórico de Aguiar da Beira, junto à chamada “Casa Grande”, o percurso leva-o a descobrir recantos desta vila talhada a granito e esverdeada por monumentais árvores. Passa pela Igreja Matriz, pela apelidada Trilogia Monumental (Pelourinho, Fonte Ameada e Torre do Relógio) e pela Igreja da Misericórdia. Sempre a vigiá-lo, uma estátua de Nª Srª da Assunção implantada sobre as ruínas do antigo castelo de Aguiar da Beira, no topo da colina, que mantém ainda ao seu lado uma capela com
traços arquitetónicos medievais.

Ao sair da sede concelhia, entra em zona de pinhal onde se pode observar o antigo lavor da recolha da resina. Adiante, o pinhal dá lugar a encostas ondulantes pautadas por alguns carvalhos e castanheiros, antes de atingir área de vegetação rasteira onde sobressaem afloramentos graníticos de vários tamanhos e formas. É neste contexto paisagístico que surge o curso do rio Coja e a Ponte Romana do Candal. Após um pequeno troço em estrada asfaltada, encontra o lago e a cascata da Cavaca, em zona que favorece uma pausa. A antiga estância termal fica a poucos metros, na base de um vale bem protegido e vigiado pela Capela de Nª Srª dos Remédios.

Ponte Romana do Candal

Ou Ponte Portucalense, classificada como Imóvel de Interesse Público, apesar de desvirtuada sobre o que seriam as suas fundações romanas originais, é um belo exemplar da engenharia viária medieval, formada por muros de granito milimetricamente encaixados e sustentada por dois arcos de volta perfeita com talha-mar a separá-los. Estaria num ramal da via romana que conectava Viseu a Mérida.

GRAUS DE DIFICULDADE

Adversidade do Meio

1

Tipo de Piso

1

Orientação

1

Esforço Físico

2