“De fácil acesso e com toda a explicação necessária no local, a Anta de Cunha Baixa é um dos pontos de paragem obrigatória para quem gosta de compreender a importância das orcas e das antas na vida dos nossos antepassados.
Este exemplar apresenta um corredor longo, com oito esteios de cada lado e duas lajes de cobertura. E, apesar da mamoa não ter sobrevivido até aos dias de hoje – assim como algumas das pinturas a vermelho da laje de cabeceira – ainda é possível observar alguns vestígios na laje de cobertura da câmara, poligonal e tendencialmente retangular, formada por nove esteios.
Saiba ainda que o espólio recuperado desta anta – machos de pedra polida, lâminas e fragmentos de cerâmica – se encontra no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa, dada a sua importância para o estudo arqueológico da região.”